sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Assim como o riso incontido de uma criança...

Ei queria saber por onde andas...
Ingênua eu; esqueço-me que o carrego sempre junto a mim...
As vezes no auge de minhas recordações cativo sua presença, em pensamento aprofunda-se mais em meu ser... E em meus momentos frágeis e de plena tristeza desejo então que se afaste... Desejo nunca te-lo tido junto a mim! Desejo que como o sol ao anoitecer aos poucos retire-se até que por completo não o possa enxergar!
Mais de que me serviria se quando eu certa de que longe estas sinto-te como um riso incontido de uma criança surgir novamente...
Onde você se esconde? Por que ao fim da brincadeira de pique esconde você não some, como quanto a vontade de crescer faz na juventude largarmos nossos brinquedos e partirmos para as responsabilidades adultas?
Quando na maturidade sentimos falta do que jamais se recompõem, sinto-te renascer nas cinzas como a fênix!
Fecho os olhos a fim de não mais vê-lo por toda a parte... Mais de nada adianta, pois com os olhos fechados é mais fácil notar-te... Dentro de mim!
O sentimento mais impreterível que poderia fixar sua morada em meu ser.


• (R.C.V.)

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