sexta-feira, 18 de março de 2011

enxergando por outros angulos

Temos a tola mania de suplicar o perdão das pessoas para atos que cometemos e que sequer tiramos de nos a árdua culpa...
É fácil condenar o próximo, o difícil é admitir que todos temos o direito de errar. Egoístas que somos não refletimos apara tentar entender que até a pessoa que nos colocou no mundo, educou-nos, deu-nos amor, e formou grande parte de nosso caráter erra de vez em quando, e por que um amigo não tem esse direito? Os julgamos e os condenamos alegando que o fato de ele ter errado faz dele menos amigo, o que não vemos porém, é que quem esta faltando com a amizade no momento é quem sequer tem a decência de dar o perdão.
Por vezes queremos que quem amamos esteja o tempo todo ao nosso lado, sem ver que todos precisam de um tempo para si, quem de fato ama liberta, o amor seja lá como for não aprisiona.
Vivemos por reclamar sem notar que a saudade além da ausência de alguém é a visibilidade da importância do mesmo para nos... Afinal só sentimos saudade de quem queremos bem... O que faz da saudade, uma espécie de declaração.
Seria bom se aprendesse-mos que tudo por mais simples que pareça tem dois lados: O de julgar e o de ser condenado... O de faltar com o perdão e o de não ser perdoado por quem julgamos importante. O de aprisionar e o de sentir-se enjaulado, afinal o que é uma linda gaiola para um pássaro que tem o mundo para sobrevoar?
E finalmente, o que vem a ser caráter? – A margem da sociedade um jogo de mascaras, onde escolhemos a mais ilustrada e agradável para exibir aos outros. Ou simplesmente ‘tudo’ o que fazemos, o que dizemos, e até mesmo o que pensamos. Pois o que constitui um homem é “a alma, o coração, a coragem de executar o que se pensa e o caráter”.
(R.C.V)

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