Apenas momentos, nada mais

Devíamos estar acostumados com as coisas do jeito que são, assim sofreríamos menos...

Seria bom se nos acostumássemos com a saudade que de tão grande não cabe no peito, se nos acostumássemos com os desamores, com as desilusões, com os desafetos, com os maus períodos, com as perdas das pessoas que amamos.

Por um lado, nos transformaríamos em “maquinas”, que apenas se locomovem de um lugar para outro, sem entender, porém, que a essência da vida é os momentos dos quais desfrutamos.

Quem viveu só de felicidade? Jamais ouvi falar dessa lenda, certamente se tivesse assim ocorrido, apesar da alegria, a pessoa carregaria um brilho a menos no olhar, de não ter superado nenhuma barreira, de não ter criado coragem para enfrentar uma dificuldade... De orgulhar os próximos e a si mesmo por feitos que não imaginava ter forças para suprir.

Sim, as dificuldades são impiedosas, dela logo desejamos nos livrar, porém são extremamente necessárias para nosso amadurecimento como seres humanos, para nosso crescimento individual.

A felicidade em si não existe, o que existe são os momentos felizes, tais como os de plena tristeza... Com a alegria encontramos risos para transbordar em nossos lábios, tal como na tristeza encontramos lagrimas para molhar nossa face.

(R.C.V.)