sábado, 21 de maio de 2011

Uma grande volta pra falar de um grande alguém

Aos nossos olhos sempre estamos ao lado da mais pura razão, sempre temos a perplexa mania de achar que somos os ‘donos da verdade’, mais se repararmos é tão mais fácil julgar e apontar os erros de nossos próximos, mesquinho isso, mais verdadeiro.
Somos de tão grande imbecilidade que ao abrir a janela respiramos um ar puro, temos o privilégio de ver o brilho do sol e da natureza que reluz, mais de tão covardes preferimos permanecer com nossas janelas fechadas, impedindo assim que o brilho chegue até nos, e quando sentimo-nos no escuro da vida então abrimos a janela, mais continuamos com a parte de vidro fechada, assim entra a claridade, mais não precisamos sentir mais profundamente o resto desse esplêndido fenômeno.
E vivemos por reclamar da vida, e de quão idiotas são quem nos rodeiam, porém não enxergamos que nossos atos atraem e afastam as pessoas de nossas vidas, podemos escolher e convidar quem julgamos importantes para nós, porem não podemos obrigar que façam de nos a morada eterna, porque será que deixamos quem amamos irem definitivamente para então termos a coragem de dizer o quão especiais elas foram em nossas vidas? Porque esperamos que a vida lhe levem para uma melhor, para enfim sentir falta das palavras, dos carinhos, da presença... E quando embaixo de sete palmos de terra esta o corpo sem alma, então nos vem as amargas palavras que poderiam num outro momento ter sido simplesmente essenciais para esse alguém sem vida e viva em nossos pensamentos.
E então, com isso devíamos reconstituir nossos atos para fazer tudo diferente, mais não de tão burros que somos, repetimos isso até que então seja a nossa vez de partir.
 Porque não ao invés de acendermos as lâmpadas sair para sentir o sol mais de perto? ao invés de ligar o ventilador sentir a brisa do vento lá fora? E porque ao invés perder tempo observando o próximo não observamos nossos atos? Ao invés de julgar o próximo pensar duas vezes antes de dizer asneiras? E ao invés de reclamar viver?
Hoje completa-se exatamente 4 anos 9 meses e 7 dias que perdi uma das pessoas mais especiais que tive a sorte de conhecer, e pra ele vai aqui meus mais sinceros EU TE AMO IVAN... Perdoe-me por não ter tido a decência de olhar em seus olhos e dizer-te o quanto você significou em minha vida, o quanto foi importante para meu amadurecimento, para minha formação de caráter, contigo aprendi que nada se tem um fim, e que tudo que dizemos estará para sempre em nosso livro de vida, obrigado por me fazer sorrir, chorar, por me dar lições das quais carregarei sempre comigo, por me fazer entender que detalhes são só detalhes e que nossos atos dirão sempre um pouco sobre quem somos, saiba que eu jamais esquecerei os momentos maravilhosos que passamos juntos, onde nossa amizade se multiplicava a cada gesto, a cada ato, a cada abraço... E hoje sei que você será para sempre minha estrela guia.

♫♪ Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou viver
E aquele adeus não pude dar...
Você marcou na minha vida
Viveu, morreu
Na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão
Que em minha porta bate...
E eu!
Gostava tanto de você
Gostava tanto de você... ♪♫

Composição : Édson Trindade

Dentre tudo a única coisa que me arrependo foi de não ter tido a decência de dizer EU TE AMO, e hoje ter o amargo em dizer eu GOSTAVA tanto de você...

(R.C.V.) dedicado a (I.S)

Alucinações de uma quase artista

No palco as atuações são reais e de imensa responsabilidade.
Na vida não temos a responsabilidade de agradar uma platéia; porém vivemos por atuar esperando aplausos dos desocupados de plantão...
E no fim os artistas são julgados loucos... Parece-me insano viver para demonstrar o que não se é para tentar conseguir a consideração de terceiros e não fazer o que gosta; proferindo delírios que se acredite e que não diz em seu estado normal por estar diante de uma sociedade submissa e preconceituosa onde um malote vale mais que uma vida inocente.
Os artistas são loucos que proferem verdades em seus delírios e os mortais medíocres por calarem-se quando se quer protestar, compactuando com o descaso do mundo para com ele mesmo.

(R.C.V.)

Verdades e Perguntas que não queremos ouvir

Não sei explicar porque as coisas da vida e do coração são tão complicadas... Talvez seja porque se sendo difíceis muitas vezes desvalorizamos, imagina se fossem fáceis.
É sempre bem mais fácil tentar achar cabíveis soluções para os problemas alheios que para os de nós mesmos, talvez seja porque os olhamos com tamanha reparação,deixando de lado o pessimismo e o mal habito de achar que não suportaremos e não encontraremos forças suficientes para suprir as muralhas que a vida se encarrega de erguer em nosso caminho... Muralhas estas que numa primeira visão nos parece intransponíveis, mas que se olharmos com a fragilidade de uma criança acharemos um modo radical e seguro para ultrapassar; porém do ângulo sério e obscuro de um adulto jamais encontraremos brechas para infiltrar-nos.
Fala-se muito em “Fim dos Tempos’... O adulto se desespera antecipadamente achando que isso poderá destruir seus “planos futuros”, ideais cravados em seus sub-conscientes que jamais se concretizarão (com ou sem fim do mundo)... Para uma criança se é dito que esta se aproximando o fim dos tempos, ela não pensará nos brinquedos que irá ganhar futuramente e que não poderá usufruir e sim nos que tem no ato, e dessa forma transformará cada minuto em perola e fará com que cada segundo seja único e inesquecível.
É verídico o velho ditado: “A VERDADE DOI”; porque é muito simples despejar para um amigo nossas opiniões por mais que saibamos o quão ásperas nossas palavras chegarão aos teus ouvidos... Mas por outro lado é sempre mais difícil ser o ouvinte das verdades de quem nos cerca... Porque de tão egoístas que somos, queremos deixar visíveis nossas verdades, porém temos a dificuldade de peneirar opiniões diversificadas das pessoas em nossa vida.
A vida de fato é difícil mais esta claro que sempre damos um jeito de fazer com que ela pareça mais complicada. E infelizmente não temos as respostas certas na ponta da língua quando a vida nos faz as perguntas que não queremos ouvir.
E que tal parar de lamentações e viver?

(R.C.V.)

sinceramente falando...

Se você é mais um daqueles que vive a dizer que “queria fazer isso ou aquilo”... Aqui vai minhas mais sinceras palavras a ti:
“Não fique apenas a desejar, transforme sua vontade em concretização, não tente; consiga!”

(R.C.V.)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

É dificil ...

 Perder alguém e superar esta dor ... independente do modo que esta partiu, a partida nunca
é facil, ainda mais quando refletimos e vemos o quanto deixamos de aproveitar os momentos
sublimes ao lado dela. Após a partida cai a venda de nossos olhos, e nos permitimos ver o quanto
voce poderia ter se doado para tornar cada momento único, cada alegria bem aproveitada, cada
despedida bem feita , como se não fosse haver mais chances para vê-la.
Esta partida talvez não tenha sido justa? Você tinha muito ainda pra viver com ela?
Não, o tempo sempre foi teu , mas não soubestes aproveitar, talvez por vezes calou quando deveria
falar, foi ausente quando deveria ao lado estar.
Perceber as necessidades do outro e compreende-las é um dom, mas este não é dificil de se ter ,
basta ter um olhar atento e um coração sem reservas , e principalmente sem o medo de amar.
As perdas podem deixar de ser tão amargas, se soubermos viver intensamente cada instante,
expressar emoçoes não é sinonimo de fraqueza, mas sim de força .. aquele que despoja-se deste
medo começa a ver na perda a chance de eternizar este alguem em tua vida, pois o que foi vivido
e bem vivido não te trará amargura mais sim felicidade , a alegria de saber que não perdeu tempo
quando se doou sem medida.
 "A medida do amor é amar sem medida" , esta foi a medida do amor de Deus por nós , será que podemos
amar aos filhos dele do mesmo modo ?

                  "Pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então" ♫
                                  {Lulu Santos / Nelson Motta}

                                                                                                ( K. A )