sábado, 21 de maio de 2011

Verdades e Perguntas que não queremos ouvir

Não sei explicar porque as coisas da vida e do coração são tão complicadas... Talvez seja porque se sendo difíceis muitas vezes desvalorizamos, imagina se fossem fáceis.
É sempre bem mais fácil tentar achar cabíveis soluções para os problemas alheios que para os de nós mesmos, talvez seja porque os olhamos com tamanha reparação,deixando de lado o pessimismo e o mal habito de achar que não suportaremos e não encontraremos forças suficientes para suprir as muralhas que a vida se encarrega de erguer em nosso caminho... Muralhas estas que numa primeira visão nos parece intransponíveis, mas que se olharmos com a fragilidade de uma criança acharemos um modo radical e seguro para ultrapassar; porém do ângulo sério e obscuro de um adulto jamais encontraremos brechas para infiltrar-nos.
Fala-se muito em “Fim dos Tempos’... O adulto se desespera antecipadamente achando que isso poderá destruir seus “planos futuros”, ideais cravados em seus sub-conscientes que jamais se concretizarão (com ou sem fim do mundo)... Para uma criança se é dito que esta se aproximando o fim dos tempos, ela não pensará nos brinquedos que irá ganhar futuramente e que não poderá usufruir e sim nos que tem no ato, e dessa forma transformará cada minuto em perola e fará com que cada segundo seja único e inesquecível.
É verídico o velho ditado: “A VERDADE DOI”; porque é muito simples despejar para um amigo nossas opiniões por mais que saibamos o quão ásperas nossas palavras chegarão aos teus ouvidos... Mas por outro lado é sempre mais difícil ser o ouvinte das verdades de quem nos cerca... Porque de tão egoístas que somos, queremos deixar visíveis nossas verdades, porém temos a dificuldade de peneirar opiniões diversificadas das pessoas em nossa vida.
A vida de fato é difícil mais esta claro que sempre damos um jeito de fazer com que ela pareça mais complicada. E infelizmente não temos as respostas certas na ponta da língua quando a vida nos faz as perguntas que não queremos ouvir.
E que tal parar de lamentações e viver?

(R.C.V.)

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